domingo, dezembro 23, 2007

domingo, dezembro 02, 2007

Exames





Pois é, começou o hiato. Até ao fim deles!

domingo, novembro 25, 2007

David


David
Este é o David, o meu priminho, a dormir uma soneca :D.

domingo, novembro 18, 2007

Cinema

Sim, vim aqui falar de dois filmes: um que vi recentemente e um que quero muito ver.


O primeiro é o Elizabeth - the golden age. O filme que me fez berrar aos ouvidos dos meus colegas, mal vi o anúncio numa estação de metro "EU TENHO QUE IR VER!".






Não me desiludiu. O filme estava feito para quem conhecia a história, mas para mim tanto melhor :D.


Adorei o retrado feito da rainha e a batalha contra a armada invencível. Notas especiais: guarda-roupa e banda sonora espectaculares. Gostei também da minúcia que levou a que a corte espanhola falsse mesmo espanhol e não inglês com sotaque à moda de Hollywood.

"Isabel és la oscuridad, yo soy la luz", Filipe II de Espanha. Desculpem possíveis erros de ortografia (não sei falar espanhol :S)



O segundo já conquistou o meu coração há muitos muitos anos.

A bússula dourada, segundo o livro de Philip Pullman, Reinos do Norte. Brilhante, brutal, avassalador.


O papel de Mrs Coulter foi para Nicole Kidman, grandes esperanças :D.


Até agora tudo que vi não colidiu com o que tinha imaginado, mas o meu livro preferido da triologia é mesmo o terceiro - o telescópio de âmbar.


Para quem é fanático como eu pode aceder ao site :


Golden Compass Movie e lá descobrir qual seria a forma definitiva do seu génio.



O meu é um gato selvagem cujo nome é Albus. Faz sentido? Nhé :D

Albus

sexta-feira, novembro 16, 2007

Fenómenos estranhos


Estranhos

Se vir estes indivíduos não tenha medo. Se são pigmeus? Sim. Se são homossexuais? É ambíguo. Mas não há dúvida que na sua presença sucedem coisas estranhas.
Desde bandas de heavy-metal norueguês com nomes fisiológicos, a filmagens que envolvem acessórios pouco comuns na indústria cinematográfica, até mesmo auscultação de elevadores - tudo é normal e quotidiano no seu ciclo de vida complexo e microbiológico.
Agora ir rir para a porta das teóricas do primeiro ano isso não, isso já é triste. Mas também nunca aconteceu, como é óbvio.
Se vir alguém de estetoscópio espetado na porta do elevador a discutir se ele está no quarto ou no quinto andar NÃO chame as emergências. É perfeitamente normal e saudável.
Gosto muito de vocês. Fazem coisas estranhas. Escrevem coisas ainda mais estranhas nos seminários. Cantam cenas duvidosas muito alto. Desenham nas teóricas, mas sois gente fixes (o Repolho não, esse é tótó, limita-se a brilhar nas aulas de Neuro com umas luvas 100% clorofila).


Sabem o que é que eu acho mesmo estúpido?


Ei, idiota a bomboooordo!!!

quarta-feira, novembro 14, 2007

É uma opinião...

Claro que é apenas uma opinião, mas não deixa de ser deliciosamente interessante.
"Podem até ser estudantes de Medicina, o que prova que não são atrasados mentais, no entanto se possam comportar como tal".
Quem estava atento ouviu. Eu registei.

[...]

E viva o Fitas que me anda a encher a cabeça de imagens mentais. Más. Not fair.

Parece que mais um épico nasceu, mas para já não posso revelar mais detalhes.... para breve.... vai ser encontrada!!


Post curto devido a jantar

sábado, novembro 10, 2007

Leitura!!

Se não sabem o que ler este fim-de-semana, se estão cansados das piadas secas do Nolte e se acham que o homem não fica lá muito sexy de sandálias, então isto é para vós:

Linha Asterística 6: Sirius responde, de Mina

Um pedaço de delírio total e muito humor non-sense, em que eu me orgulho de ver o meu nome difamado.
Sem dúvida a fic deste mês (há quanto tempo não seleccionava uma)

Sob as estrelas

É verdade, o conspirações tem agora um pouco do céu nocturno só para si.
Espero que gostem da nova skin, porque eu estou a delirar!

Preciso ainda de fazer um novo ícon, deixem ideias!!


Beijinhos

domingo, novembro 04, 2007

Post Desafinado

Ontem, não perguntem os motivos, acabei a ver a operação triunfo. Estava muito distraída quando ouço uma melodia minha conhecida e muito bonita: "Desafinado", de João Gilberto.
Começo a gritar histérica para porem o som mais alto. Maldita a hora em que o fiz. A pobre da música estava a ser assassinada. Aí é que a letra se enganou... Há desafinados que não podem ter coração ou não cometeriam aquele crime hediondo :D.
Hoje a música não me sai da cabeça. Imagens da noite a cair suavemente no Rio de Janeiro, de uma tarde de sol na Foz, coisas que não me lembro bem, da minha infância povoam a minha mente com carinho. Aquela brisa leve e muito tenuemente fria voltou a percorrer a minha pele de quando eu contemplava o calçadão a pintar-se dos azuis da noite.
É difícil de explicar como as memórias me vêm à cabeça com estes simples acordes, mas não deixa de ser maravilhoso.

Se você disser que eu desafino, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu
Se você insiste em classificar
Meu comportamento de antimusical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é bossa nova
Isto é muito natural
O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Fotografei você na minha Rolleyflex
Revelou se a sua enorme ingratidão
Só não poderá falar assim do meu amor
Este é o maior que você pode encontrar viu
Você com a sua música esqueceu o principal
É que no peito dos desafinados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados
Também bate um coração
Se você disser que eu desafino, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu
Se você insiste em classificar
Meu comportamento de antimusical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é bossa nova
Que isto é muito natural
O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Fotografei você na minha Rolleyflex
Revelou se a sua enorme ingratidão
Só não poderá falar assim do meu amor
Este é o maior que você pode encontrar viu
Você com a sua música esqueceu o principal
É que no peito dos desafinados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados
Também bate um coração

domingo, outubro 28, 2007

Screenshot

Screenshot

Dos fundos dos ambientes de trabalho

Sim, passei esta rica manhã de Domingo a fazer um fundo de ambiente de trabalho com uns pirilampos a brilhar, mas, como não podia deixar de ser não estou lá muito satisfeita... O formato gif não aceita muito bem os gradientes de cor, por isso está complicado.
Enfim, passando à frente os meus problemas decorativos ando a escrevinhar para aqui uma fic, ideia da Mariana, devo desde já dizer, sobre o Natal de 1973 da mui nobre e sempre pura casa dos Black. Ainda não decidi quem é que vai andar à porrada pelo molho do perú. Enfim, coisinhas ruins que eles são têm-me dado um trabalhão a odiá-los.
Sim, tenho feito imensa pesquisa para escrever aquilo, aliás basta ver a minha secretária com folhas tais como "THE BLACK FAMILY TREE" e "United Kingdom Christmas traditions", o dicionário de francês aberto (sabiam que sogra em francês é belle-mère? não Bernardo, por motivos óbvios não é suposto responderes a isto) e o Harry Potter lexicon aberto em várias páginas para além da uma Ordem da Fénix em vias de cair ao chão.
Escusado será dizer que estou a gostar imenso disto e que agradeço desde já à Mariana pela enorme ajuda que me tem dado (não, ainda não cheguei ao ponto da paranóia de imprimir as nossas conversas no MSN).

Beijos a todos e boa semana.



PS- Pigmeus homossexuais foram avistados no anfiteatro poente da FMUP. Aproximar com cuidado, evitar provocar-lhes o riso (tarefa difícil) pois saem completamente do controlo. A polícia Judiciária e o Ministério Público advertem para a máxima cautela ao lidar com estes seres.

PPS- Claro que isto é estúpido. Não advertem nada.

PPPS- Sabem o que é que eu acho mesmo estúpido?

segunda-feira, outubro 22, 2007

Depois do véu

O Sirius sentou-se numa pedra coberta de folhas
secas. Afastou os cabelos da cara e esfregou os olhos secos. Emitiu um bocejo
que fez os poucos pássaros das redondezas levantarem voo.
Só se lembrava de
ter sido atingido por um feitiço da Bella e cair para trás de um véu. Ao longe
ainda soava a voz do seu afilhado – chamava por ele, mas ele não sabia como
voltar. Estava preocupado. Se o Harry gritava assim era porque precisava de
ajuda.
Pôs-se de pé e olhou em volta. Estava num bosque de carvalhos e era
Outono (“eu ia jurar que era Junho”), uma luz silenciosa e coada iluminava tudo.
Ou seria o contrário? Tudo emitia luz. Não podia precisar. Olhou para si
próprio: estava nu! Abismou-se com esta descoberta.
Sem dúvida que a prima
dele era um bocado estranha (“ainda estou para saber o que fizeste ao Puffskein
da Dromeda naquele Natal”), mas enviá-lo para uma floresta… hum…
encantada???(“que expressão mais Muggle”) nu e sem varinha, era demais.
Nem
valia a pena tentar aparecer. Pelo menos podia transformar-se, pela certa. Assim
correria mais velozmente e sem se cansar tanto.
Inclinou-se para a frente e
esperou pelo formigueiro bem conhecido que lhe provocava o crescimento da
pelagem.
Sem dificuldades até agora. Curiosamente nunca se sentira tão
confortável na pele de cão. Nem a língua pendente nem o rabo o incomodavam
(nunca se habituara completamente a eles). Agora era só correr. Mas em que
sentido? Tudo lhe parecia igual.
“Bem, vou em frente”, mas por mais que
avançasse e virasse a paisagem era sempre a mesma.
“Laje, carvalho furado,
cogumelo, laje, carvalho furado, cogumelo OUTRA VEZ?!”
Maldito feitiço,
começava a irritar-se e a jurar matar a prima quando saísse dali.
“O Prongs é
que tinha um bom sentido de orientação!” recordou, invocando as suas memórias de
adolescente em que ele e o amigo percorriam os corredores nocturnos e
silenciosos de Hogwarts em busca de trapalhadas, comida ou raparigas (embora
estas últimas pesquisas lhes saíssem quase sempre frustradas – deixou um latido
curto escapar-se).
Continuou a caminhar até que apareceu um veado por trás de
uma árvore.
“Parece que consegui quebrar a repetição”
O veado levantou-se
nas patas traseiras.
“Corre que ainda levas uma cornada.”, começou a pensar,
mas observando mais de perto… Era o James!
“Padfoot?” chamou a sua voz rouca
(“Eu falo enquanto cão?? Definitivamente este lugar é estranho”). O rapaz à
frente dos seus olhos tinha 17 anos e vestia o uniforme da escola. Trazia os
óculos de banda, como tinha andado cerca de um mês após os ter partido numa
manobra de Quidditch, recusando-se a repará-los, alegando que era um troféu da
sua vitória naquele jogo.
O Sirius voltou à forma humana. Repetiu o gesto de
se olhar. Também tinha 17 anos e usava o equipamento dos Gryffindor.
-Ei!
Onde estás? Onde estamos? Que saudades Prongs! O que é isto?
O James riu-se
de uma forma triste e os seus óculos desengonçados subiram-lhe comicamente na
bochecha.
-Lamento Pads.
-O quê? É óptimo ver-te! O que foi? Porque estás
com essa cara?
Os olhos de James estavam negros de tristeza.
-Sirius, tu
morreste.
Olhou para o amigo. Não podia ser. Ele estava a delirar. Então… ele
só caíra… o véu… não podia ser... mas agora que reparava – não respirava, do
coração não sentia o palpitar, tinha uma consciência aberrante do seu corpo…
como se ele fosse feito de ar, ou melhor, de pensamentos, não mais que uma alma.
Se calhar era esmo verdade…
-Vou matar a minha prima assim que ela
morra.
-Ahahahah, Sirius, tem juízo!
-Eu não posso estar morto. –
explicou-lhe como se ele fosse um miúdo que teimava em fingir que não percebia
porque não podia comer mais sapos de chocolate – Eu tenho que ajudar o Harry!
Ele está em apuros!
Um sorriso condescendente iluminou a cara do
James.
-Tens sido um óptimo padrinho, Sirius, mas agora é a tua vez de
descansares. O meu filho safa-se melhor do que o que tu imaginas.
-Maas… ah…
ele… ah… a Bella…
-Anda – pôs-lhe a mão sobre os ombros – Tens saudades de
Hogsmeade? Vamos lá beber uma cerveja de manteiga. Ou um uísque de fogo, se não
nos apanharem, claro… Afinal só temos 17 anos…
Riu-se para o amigo que ainda
parecia inconformado e apanhado de surpresa e começaram a caminhar em direcção
ao infinito. Após um longo silêncio (já mal se distinguiam as suas silhuetas) o
Sirius apontou:
-Sabes, James, és o meu melhor amigo.
-E tu o meu, Sirius,
e tu o meu…


Personagens da JK Rowling, inspirado no 5.º livro da série Harry Potter (A Ordem da Fénix). Nada disto é real ou sequer corresponde à ficção criada pela autora da saga.
Espero que não achem nem muito triste nem muito mal escrita. Lembrei-me disto ontem quando me estava a sentir especialmente nostálgica.

domingo, outubro 21, 2007

Para quê conspirar?

Por muito que eu conspire, nunca serei capaz de produzir nada deste gabarito!

Atenção, conteúdo explícito badalhoco


Akon feat Boss AC, I Wanna Love You


I see you windin and grindin up on that POLE,
I know you see me lookin' at you and you already know
I wanna love you, you already know
I wanna love you, you already know (girl)

Esta tanta gente aqui só nos vejo aos dois
Troco uma rima por outra, fico á toa e depois
Desconcentrei-me esqueci-me do mundo assim que te vi
Como se estivesse em palco a cantar só pra ti
Leio o teu olhar, os teus lábios pedem os meus
Quero vê-los mais logo a gritar por deus
Tua cara não me engana, tu sabes que eu sou guloso
O teu corpo é fabuloso
Pousa aqui que eu estou ansioso
Vai ter comigo ao camarim
Tenho um jacuzzi só pra mim
Duche tomado, dei-te tudo tão bem dado
Cuidado não chames AC ao teu namorado

I see you windin and grindin up on that POLE,
I know you see me lookin' at you and you already know
I wanna love you, you already know
I wanna love you, you already know

Shorty I can see u aint lonely handfull of niggas n they all got cheese,
So u lookin at me now whats it gonna be just another tease far as i can see,
Tryin get you up out this club if it means spendin' a couple dubs,
Throwin bout 30 stacks in the back make it rain like that cuz i'm far from a scrub,
You know my pedigree, ex-deala use to move phetamines,
Girl I spend money like it don’t mean nuthin n besides I got a thing for you.

I see you windin and grindin up on that POLE,
I know you see me lookin' at you and you already know
I wanna love you, you already know
I wanna love you, you already know

Shhh, não há duas sem três
Quero mais, rewind começa tudo outra vez
Esse sorriso na cara denuncia que tu gostas
As unhas são tuas, são minhas as costas
Á vontade, é tudo nosso
Querida senta, dança este som enquanto beijo esse 40
Ouço aguinha a cair, ta calor aí dentro
Eu vou entrar sem pedir

Girl n while your looking at me im ready to hit the caddy right up on the patio move the patty to the caddy,
Baby you got a phatty the type i like to marry wantin to just give u everythin n thats kinda scary,
'Cause I'm lovin the way you shake your ass , bouncin', got me tippin' my glass,
Lil' mully dont get caught up to fast but I got a thing for you.

I see you windin and grindin up on that POLE,
I know you see me lookin' at you and you already know
I wanna love you, you already know
I wanna love you, you already know

I see you windin and grindin up on that floor,
I know you see me lookin' at you and you already know
I wanna love you, you already know
I wanna love you, you already know


Não tenho rigorosamente nada contra os autores da música, mas desculpem, faz-me rir...

Dumbledore???

Então JK Rowling e meu Sirius Black não é contemplado nas revelações bombásticas? Isso é discriminação!

Afinal o romance com a Madam Pomfrey não vai dar certo...

quinta-feira, outubro 18, 2007

Curta reflexão

Hoje deve ter sido o primeiro dia em que caiu em mim a realidade de frequentar um curso de Medicina. Não pensem que vou contar uma experiência alegre que mudou a minha vida de forma irreversivelmente positiva e apaixonada. Talvez pelo contrário.
Choca-me sempre acordar e tentar perceber o que ando a fazer neste mundo e hoje sinto-me especialmente baralhada.
Vou contar, que isto para introdução já se alongou muito. Pela primeira vez entrei numa enfermaria para ter uma aula com um doente (sim uma pessoa a sério como eu e como vocês). Fui fazer um electrocardiograma com os meus colegas de turma e passei o resto do dia a filosofar se um dia poderei ser útil às pessoas da maneira que esperam de mim.
Enfim, devaneios da alma que apenas servem para concluir que cheguei ao ponto de não-retorno: não posso voltar atrás porque não quero.

Até que ponto é que fui sincera: tudo na vida é verdade dentro de uma determinada extensão.

Mesmo não sendo Domingo


Sinto que o meu silêncio é maior que eu, de sua eloquência avassalador.
As minhas lágrimas jamais falarão por ele, porque o meu silêncio é mais que o sofrimento.
Os meus suspiros não se fazem ouvir mais, porque o meu silêncio é mais que a angústia.
As minhas palavras não têm mais vigor que, porque o meu silêncio é mais que indignação.
Não sei o que dizer ou o que pensar, apenas não quero acreditar.
Nunca julguei poder estar tão enganada, e no entanto estive-o durante tanto tempo. Nunca pude imaginar que memórias tão felizes se pudessem tornar fel para o meu coração.
Nunca conjurei um único pesadelo tão realista, nunca quis acreditar que por dentro há gente que está podre, mas que por fora não se dá por nada.
Nunca contei ser eu a cair nesse erro - afinal sou eu a desconfiada... E com tanto tempo de convívio aí é que não era mesmo que esperar que houvesse margem para dúvida.
Não me quero afogar na mágoa - deixo isso para os que são melodramáticos, mas de vez em quando esqueço-me de mexer as pernas e momentaneamente deixo a tona onde ainda tenho podido habitar.
Que triste desabafo e que triste sítio para desabafar.
Aos meus amigos, que fizeram tudo o que é possível - concordar comigo - e que acreditem já é muito. Negaram a minha suposta condição psiquiátrica, devo-vos a minha sanidade contestada.





[A ler: António Nobre, Só; e a compreender como ninguém]
[A ouvir: Death Cab For Cutie, Marching Bands of Manhattan]
[A estudar: Neuroanatomia, mesencéfalo]


PS- Não tenho paciência para os que me dizem a toda a hora como deveria escrever... Ou é assim ou não é, lamento, já passei a idade de mudar (ou simplesmente ganhei teimosia).

sábado, outubro 13, 2007

Calma


Hoje não estou para me preocupar. Desculpem-me a expressão, mas é verdade.
Só me apetece estar sentada, a escrever e a inspirar o perfume da minha camisola. Ao longe soa uma música que convida ao sossego e os meus olhos pesam de sono.
Não me ralo, respiro devagar e faço de conta que nem reparo nas horas a passar. Na verdade, é raro este meu estado de espírito, esta minha ausência completa de atribulação. Não quero estragar porque decerto é efémera.
A luz dourada banha o meu quarto com uma beleza algo celestial. Pergunto-me como será esse lugar donde vem toda a luz.
Devagarinho fecho os olhos e vou lá ter num sonho nunca antes descrito.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Novas conspirações

Surgiram dois novos personagens de ficção, ao que parece:

O Super Doutor, um heterónimo do Eduardo Pato

e

Doutor Draculy.

Consta que estes personagens assombram as aulas da Faculdade de Medicina e não deixam um Repolho concentrar-se como deve ser (quer dizer, o que também é difícil, uma vez que os repolhos não têm sistema nervoso).
Sou uma vítima.

domingo, setembro 30, 2007

Tentativa [2]

Esta é a minha segunda tentativa de fazer um post. O último ficou tão mal que até me arrepio só de pensar nisso... Brrrr... Não fui eu... projecta, intelectualiza, reprime, qualquer coisa, mas nem te lembres!
YES meeting is over - See you next year!







Enfim, hoje não estou inspirada. Deve ser do clima ou das luas. Qualquer coisa.






[Harry+Ginny Rock]



Whatever


If there's no one beside you when your soul embarks, I'll follow you into the dark, Death Cab for Cutie

domingo, setembro 23, 2007

É que isto de estudar até faz mal

Como diz o título, corro sérios riscos de saúde, meus amigos.
Consegui ingerir um semelhante almoço que neste momento pareço uma jibóia em hibernação (quem não percebeu a comparação que leia o Princepezinho).
É portanto essa a razão de estar aqui a delirar em vez de dedicar o meu tempo à Neranatemia.
Não tenho muito para contar, excepto que aguardo ansiosamente pelo YES meeting, que vai decorrer no final desta semana e que o meu colega da Luciferase, o Diogo, saiu na revista pública PUBLICA.
Enfim, dissertar sobre a falta de novidades não as vai fazer acontecer.
Agora que acho que me sinto capaz de sair da hibernação, vou estudar... Neranatemia. Se o meu livro de Fisiologia não chega depressa sou bem capaz de ter um desmaio histérico.


Vídeo recomendado: sim, regredi aos primeiros estádios da minha adolescência :D



PS- Can I suggest you take extra care, Mr Potter?

Do Me a Favour - Artic Monkeys

Well the morning was complete.
There was tears on the steering wheel dripping on the seat,
Several hours or several weeks,
I'd have the cheek to say they're equally as bleak!

It's the beginning of the end, the car went up the hill,
And disappeared around the bend, ask anyone they'll tell you that.
It's these times that it tends,
The start to breaking up, to start to fall apart
Oh! hold on to your heart.

Do me a favour, break my nose!
Do me a favour, tell me to go away!
Do me a favour, stop asking questions!

She walked away, well her shoes were untied,
And the eyes were all red,
You could see that we've cried, and I watched and I waited,
'Till she was inside, forcing a smile and waving goodbye.

Curiousity becomes a heavy load,
Too heavy to hold, too heavy to hold.
Curiousity becomes a heavy load,
Too heavy to hold, will force you to be cold.

And do me a favour, and ask if you need some help!
She said, do me a favour and stop flattering yourself!
How to tear apart the ties that bind, perhaps fuck off, might be too kind,
Perhaps fuck off, might be too kind.




Break my nose, please :(

domingo, setembro 16, 2007

Geleia



Perante a frustração de estar mais preguiçosa que nunca (abri a persiana do quarto às 20 para as seis da tarde) decido enfim voltar a dar noticias neste blog há tanto abandonado.
Sinto a pressão de ter uma coisa para fazer a tinir no fundo da minha mente, e no entanto não consigo encontrar motivação para começar.
Por entre suspiros e coisas mais tendo apenas a divagar em tantas mais actividades muito menos proveitosas.

Hum, falando de outra coisa. A minha vida mudou assim que acabei de ler o Harry Potter. Foi como se me despedisse de um amigo. É estranho como já considerava aquelas personagens como constantes no meu dia-a-dia. É sobretudo confuso.
Mais uma vez esta tarde de Domingo presta-se à minha habitual descrição: cinzenta. O céu cobre-se de um tom plúmbeo ameaçador e deslocado no clima ameno que se tem vindo a sentir na última semana.
Com estas condições seria de esperar que tivesse uma leveza de espírito característica da Primavera, coisa que não acontece. As linhas do meu rosto estão permanentemente carregadas. Não sei lá porquê. Deduzo que seja a consciência a fazer uma careta à minha inactividade.
As aulas já recomeçaram. Grandes expectativas para este ano em que se juntam a nós algumas muito boas pessoas que eu já conhecia. Infelizmente nem todos puderam entrar...
Não compreendo este meu recente gosto por palavreado complicado. Já não sei apreciar os aspectos mais simples da vida?


Dou por terminado o post com a mesma falta de vontade de trabalhar que tinha no início.

Lightness - Death Cab for Cutie


19 anos

There's a tear in the fabric of your favorite dress
And i'm sneaking glances.
Looking for the patterns in static
They start to make sense the longer i'm at it.

Ivory lines lead
Oo wha-ho, oo wha-ho

Your heart is a river that flows from your chest
Through every organ
Your brain is the dam
And i am the fish who can't reach the core.

Ivory lines lead
Oo wha-ho, oo wha-ho

Oh, instincts are misleading
You shouldn't think what you're feeling
They don't tell you what you know you should want.

Ivory lines lead
Oo wha-ho, oo wha-ho

Oh, instincts are misleading
You shouldn't think what you're feeling
They don't tell you want you know you should want.

Ivory lines lead
Oo wha-ho.


Obrigado a todos por este dia

quarta-feira, setembro 05, 2007

Unravel by Bjork

while you are away
my heart comes undone
slowly unravels
in a ball of yarn
the devil collects it
with a grin
our love
in a ball of yarn
he'll never return it
so when you come back
we'll have to make new love

sábado, agosto 18, 2007

Fugiu

Não sei onde pára a minha alma.
Terei de a procurar pelos quatro cantos do Mundo?
Será que se esconde num continente, num oceano, numa ilha? Que perigos naturais: tempestades, vulcões, maremotos é que enfrenta neste momento?
Será que já se escapou, etérea para as planícies de Hidrogénio puro do Universo?
Volta, por favor, estejas onde estiveres. Sinto a tua falta.

Da tua (alma) gémea

terça-feira, agosto 14, 2007

Muito que dizer

Muito poucas palavras que quero proferir.

domingo, julho 22, 2007

Cat power - He War




Uma música que eu gostei :P

Vários

Volto aos mesmos sítios de sempre.
Aqueles clichés teatrais que tanto adoro. Caminho em círculos como se meditasse.
Nada de novo veio ainda ao Mundo por vontade minha. Mesmo que me esforce nem uma linha inovadora brota dos meus dedos.
Nem a angústia, nem a tristeza, nem a ira em que vivo são motto suficiente para escrever.
Frustra-me este silêncio como me frustra a tua escassez de palavras.


Comprei a primeira season do Family Guy no outro dia. What a weekend!
Dormi imenso este fim-de-semana. É da falta de objectivos.
Sexta-feira estive com a Sarinha e com a Adriana, quanta paz tem minha alma por estar convosco. Só queria dar-vos toda a força!

[A massa está intromed!] mas afinal nem estava assim tão mal.
Por acaso, alguém descobriu o que é intromed?
Eu não...

[one week to go] Estou e estarei sempre convosco! Eu sei que vocês vão conseguir e ninguém merece mais que vós!
E morte ao Gray!!!



PS - Adriana, aquela dos repolhos perturbou-me imensamente.

quarta-feira, julho 18, 2007

Why?

Não te compreendo, por mais vezes que diga uma coisa sinto a minha voz voltar para trás como um eco estúpido.
Canso-me de usar sempre as mesmas palavras até a minha garganta sangrar e as minhas cordas vocais ficarem no fio. E nem assim ouves.
Fazes de conta, não queres saber e ainda me falas com um sorriso.
Que distinta lata tens tu. Sabendo que me estás a assassinar aos poucos ainda tem a crueldade de continuar a sorrir.

domingo, julho 15, 2007

Transatlanticism - Death Cab for Cutie

The Atlantic was born today and I'll tell you
how...
The clouds above opened up and let it
out.
I was standing on the surface of a perforated
sphere
When the water filled every hole.
And thousands upon thousands made an
ocean,
Making islands where no island should
go.
Oh no.
Those people were overjoyed; they took to their
boats.
I thought it less like a lake and more like a
moat.
The rhythm of my footsteps crossing flatlands to
your door have been silenced forever more.
The distance is quite simply much too far for me
to rowIt seems farther than ever before
Oh no.
I need you so much closer
I need you so much closer
So come on, come on.


Alma minha gentil, que te partiste

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre
triste.

Se lá no assento etéreo, onde
subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor
ardente
Que já nos olhos meus tão puro
viste.

E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
Luís Vaz de Camões


O poema mais triste do mundo, citado pela alma mais melancólica.

sexta-feira, junho 29, 2007

Famous Last Words - My Chemical Romance

Now I know
That I can't make you stay
But where's your
heart?
But where's your heart?
But where's your...

And I know
There's nothing I can say
To change that part
To change that part
To change...

So many
Bright lights, they cast a shadow
But
can I speak?
Well is it hard understanding
I'm incomplete
A life
that's so demanding
I get so weak
A love that's so demanding
I can't
speak

I am not afraid to keep on living
I am not afraid to walk this
world alone
Honey if you stay, I'll be forgiven
Nothing you can say can
stop me going home

Can you see
My eyes are shining bright
'Cause
I'm out here
On the other side
Of a jet black hotel mirror
And I'm
so weak
Is it hard understanding
I'm incomplete
A love that's so
demanding
I get weak

I am not afraid to keep on living
I am not
afraid to walk this world alone
Honey if you stay, I'll be forgiven
Nothing you can say can stop me going home

I am not afraid to keep
on living
I am not afraid to walk this world alone
Honey if you stay,
I'll be forgiven
Nothing you can say can stop me going home

These
bright lights have always blinded me
These bright lights have always blinded
me
I say

I see you lying next to me
With words I thought I'd
never speak
Awake and unafraid
Asleep or dead

(How can I see, I
see you lying) 'Cause I see you lying next to me
(How can I see, I see you
lying) With words I thought I'd never speak
(How can I see, I see you lying)
Awake and unafraid
(How can I see, I see you lying) Asleep or dead

'Cause I see you lying next to me
With words I thought I'd never
speak
Awake and unafraid
Asleep or dead

'Cause I see you lying
next to me
With words I thought I'd never speak
Awake and unafraid
Asleep or dead

I am not afraid to keep on living
I am not afraid
to walk this world alone
(Or dead)
Honey if you stay, I'll be forgiven
Nothing you can say can stop me going home
(Or dead)
I am not afraid
to keep on living
I am not afraid to walk this world alone
(Or dead)
Honey if you stay, I'll be forgiven
Nothing you can say can stop me
going home
(Or dead)
I am not afraid to keep on living
I am not
afraid to walk this world alone
(Or dead)
Honey if you stay, I'll be
forgiven
Nothing you can say can stop me going home
Não está muito parecido :P

Famous Last Words - segundo a música dos My Chemical Romance

Aqui é sempre Outono. As folhas douradas caem com melancolia, vogando no vento para colapsarem no chão multicolor e nos riachos, onde flutuam, bailarinas exímias.
O ar frio envolve-me como uma película finíssima que se colou ao meu vestido branco.
Raios de sol penetram, curiosos, pela folhagem que a pouco e pouco se depaupera e torna esparsa.
No cruzamento dos dois riachos platinados está uma mesa do mais sólido granito, amplamente iluminada pela luz esmorecida.
Nas pernas dessa mesa crescem cogumelos vermelhos e venenosos, cercando-a por todos os lados, como paliçadas em campos de guerra.
Sobre a laje estás tu. Deitado, de armadura vestida, a espada caindo-te da mão esquerda e uma seta cravada no pescoço. Sangras abundantemente e a tua pele está cada vez, perigosamente, mais branca.
Os teus loiros cabelos já estão cobertos com uma pasta negra e espessa.
Sinto-te gelado e a tremer. A mancha vermelha alastra no teu brasão de armas e entranha-se na tua cota de malha.
Ponho a minha mão sobre a tua e tiro-te a espada, apesar de resistires levemente. Seguro-te com força e sinto as minhas lágrimas escaldantes verterem sobre este enlace.
Tentas mexer os teus lábios brancos e trémulos para me sussurrar qualquer coisa.
Aproximo-mo e a cortina do meu cabelo negro cai sobre ti. Balbucias, tentas erguer-te e apertas a minha mão com toda a energia que te resta. Com o meu cândido lenço bordado, limpo-te o suor pastoso da testa até que consegues falar.
“Lutei e perdi”, sublinhaste com uma lágrima.
“Não há vergonha em perder quando se luta por amor”, respondi aos soluços.
Então escancaraste os teus lindos olhos verdes ao céu e exalaste o teu último suspiro.
Tinhas partido e eu não te podia seguir.

Era Inverno e nevava. Todo o chão estava atapetado de branco e os riachos haviam congelado.
As árvores, completamente nuas, já não contribuíam com as suas folhas para o sossego do lugar. Em vez delas, tinham agora grossas camadas da neve mais branca.
Um sol velado por nuvens opressivas espreitava sobre a mesa onde morreste.
A bainha do meu vestido negro de veludo tinha encharcado e pesava-me a caminhar. Dava portanto passos lentos e custosos, ainda para mais trazia a tua espada presa à cintura. Aconcheguei capa preta de pesada lã aos ombros. Estaquei e o olhei para
a laje, estava vazia e coberta de neve. Passei a minha luva na pedra gelada. Nada.
O Inverno instalou-se também em mim, mas não ia durar só três meses.






Oh, muito fraquinho. Preciso de arranjar uma vida...
Mesmo muito fraquinho.
Talvez o pior que já escrevi.

Chocolate


quarta-feira, junho 27, 2007

I Don't Love You - My Chemical Romance

Well, when you go
Don't ever think I'll make you try to stay
And maybe
when you get back
I'll be off to find another way

And after all
this time that you still owe
You're still the good-for-nothing I don't
know
So take your gloves and get out
Better get out
While you
can

When you go
Would you even turn to say
"I don't love
you
Like I did
Yesterday"

Sometimes I cry so hard from
pleading
So sick and tired of all the needless beating
But baby when they
knock you
Down and out
It's where you oughta stay

And after
all the blood that you still owe
Another dollar's just another blow
So fix
your eyes and get up
Better get up
While you can
Whoa,
whooa

When you go
Would you even turn to say
"I don't love
you
Like I did
Yesterday"

Well come on, come
on

When you go
Would you have the guts to say
"I don't love
you
Like I loved you
Yesterday"

I don't love you
Like I
loved you
Yesterday

I don't love you
Like I loved you
Yesterday



I do have the guts to say: I don't love you like I did yesterday.
Ah, cheia de exames.

domingo, junho 24, 2007

The Bright Side of Life



O lado feliz da vida :D.

Para quem nunca viu, Shaolan, vê agora.

sábado, junho 23, 2007

Esquema de cores



Cores


Foto by unknown
Anos do Gouveia 2006

quarta-feira, junho 20, 2007

E agora?

Tenho o coração nas mãos. O que faço com ele?
Devia ter mais cuidado antes de o entregar a alguém....

terça-feira, junho 19, 2007

Rabiscos

Tenho escrito muito pouco e postado muito.
Para não fugir à tradição recém inaugurada de nada dizer, aqui vai um vídeo que tanto me marcou, muito antes de eu saber sequer o que eram os Sigur Rós. Atenção, algumas pessoas podem considerá-lo chocante, paz às suas almas atribuladas.





Sigur Rós- Vidrar vel til Loftarasa

Para breve, o fabuloso clip da música Vaka

Fiquem bem, gosto muito de vocês

segunda-feira, junho 18, 2007

Amendoeira em flor


Vincent Van Gogh
Esperança

domingo, junho 17, 2007

Seara com corvos


Vincent Van Gogh

I Will Follow You Into The Dark - Death Cab for Cutie

Love of mine some day you will die
But I'll be close behind
I'll
follow you into the dark

No blinding light or tunnels to gates of white
Just our hands clasped so tight
Waiting for the hint of a spark
If
Heaven and Hell decide
That they both are satisfied
Illuminate the NOs
on their vacancy signs

If there's no one beside you
When your soul
embarks
Then I'll follow you into the dark

In Catholic school as
vicious as Roman rule
I got my knuckles bruised by a lady in black
And I
held my tongue as she told me
"Son fear is the heart of love"
So I never
went back

If Heaven and Hell decide
That they both are satisfied
Illuminate the NOs on their vacancy signs

If there's no one beside
you
When your soul embarks
Then I'll follow you into the dark

You and me have seen everything to see
From Bangkok to Calgary
And the soles of your shoes are all worn down
The time for sleep is now
It's nothing to cry about
Cause we'll hold each other soon
The
blackest of rooms

If Heaven and Hell decide
That they both are
satisfied
Illuminate the NOs on their vacancy signs

If there's no
one beside you
When your soul embarks
Then I'll follow you into the dark
Then I'll follow you into the dark


A letra até parece HIM, mas a música não tem nada a ver.
Já que ponho HIM em tudo, fiz justiça à fama, não é?

sábado, junho 16, 2007

João Pestana

A dormir

Foto tirada por Telma

Conspirações dos genes

Tu podes nem imaginar, mas eu sei que não podemos fugir à ancestral conspiração dos nossos genes.
Sinto profundamente que por mais voltas que a vida dê, vamos sempre ser aquilo que já há muito está decidido.
Sabes quantas profissões teve o Van Gogh antes de ser pintor? Foi pastor, pregador, professor de inglês e teologia, foi missionário e comerciante de Arte. Era conhecido como o Cristo de carvão. Mas duvidas em algum momento que ele não era já o brilhante pintor que hoje conhecemos? Não duvides. Ele não era pintor por causa dos desgostos amorosos, nem por causa da sua perturbação psiquiátrica. Se a vida dele tivesse corrido de qualquer outra maneira ele era pintor na mesma. Talvez tivesse outro estilo, outros motivos, mas era pintor porque assim nasceu.
Da mesma forma que não posso evitar ser aquilo que nasci. Por mais voltas que a vida dê.
Não me cites exemplos passados, porque quanto ao que trago dentro do coração tenho eu a certeza.

Apanhei algo precioso - pirilampos

Preciso de ti como de oxigénio.
As tuas luzes iluminaram-me por dentro. Mesmo sendo efémeras devolveram a vida ao meu coração.



Noite maravilhosa. Afinal sempre há pirilampos mágicos.

Ponte

Amsterdam

quarta-feira, junho 13, 2007

Amsterdam - segundo a música dos Coldplay

Sigo na borda do canal. A noite caiu e os néons dos bares e cofee shops envolventes pintam as águas de laranja, verde e azul, cores que se destacam na ondulação suave como enguias luminosas.
Barcos com gente em festa navegam em velocidade, enchendo o ar com músicas alegres e gritos de êxtase. Quase não se ouve o restolhar as árvores, tão sossegadamente entregues à brisa nocturna. As fachadas dos edifícios erguem-se à minha direita, mal se distinguindo o seu exterior de tijolo escuro, de cenho franzido. Assim que os meus passos avançam, aproximo-me de uma ponte pedonal em ferro, com a altura apenas suficiente para deixar passar pequenas embarcações. Viro à esquerda, em direcção à outra margem, e contorno um amontoado de bicicletas, que descansam da circulação diária.
No meio da ponte olho para baixo.
As águas negras estão revoltosas como se tivessem demónios no seu ventre e exalam um odor fétido de óleo de motor e madeira apodrecida.
Sinto o meu corpo a ser atraído pela superfície aquática. E, numa fracção de segundo caio e mergulho com estrépito no canal.
As minhas roupas ensopadas naquela água gelada puxam-me para baixo, a minha garganta dá um nó e a minha cabeça começa a andar à roda. Estico os braços desesperadamente, tentando chegar à superfície.
Uma mão segura agarra na minha e puxa-me.

Amsterdam - Coldplay


Come on, my star is fading
And I swerve out of control
If I, if I'd only waited
I'd not be stuck here in this hole

Come here, my star is fading
And I swerve out of control
And I swear I waited and waited
I've got to get out of this hole

But time is on your side
It's on your side now
Not pushing you down and all around no
It's no cause for concern

Come on, oh my star is fading
And I see no chance of release
And I know I'm dead on the surface
But I am screaming underneath

And time is on your side
It's on your side now
Not pushing you down
And all around, no
It's no cause for concern

Stuck on the end of this ball and chain
And I'm on my way back down again
Stood on a bridge tied to a noose
Sick to the stomach
You can say what you mean
But it won't change a thing
I'm sick of our secrets
Stood on the edge, tied to the noose
You came along and you cut me loose
You came along and you cut me loose
You came along and you cut me loose


Para a Adriana que ontem me relembrou esta música maravilhosa
.

terça-feira, junho 12, 2007

Oxidação

Tentando ultrapassar o horror do post precedente (não sei o que me deu para voltar com esta idade à escola primária), o qual apenas vou deixar online porque acredito que a simplicidade das coisas deve ser preservada, volto agora para escrever mais umas linhas.
Sinto que passou demasiado tempo desde a última vez que escrevi (25 de Maio, a bem dizer, já que os outros posts, embora muito importantes foram mais desabafos que textos devidamente estruturados).
Algo se oxidou com esta exposição ao vazio, ao nada de uma alma que não fala.

segunda-feira, junho 11, 2007

Sail away

Às vezes, temos simplesmente de virar costas e partir. Nem sempre é fácil saber quando chegou o momento de depor as armas, é que, à partida, tudo parece muito simples, mas há certos laços que são simplesmente demasiado difíceis de quebrar; não interessa o quanto nos magoa mantê-los.
Sei que há já muito que deveriam ter deixado de me magoar, porque afinal, os mesmos laços que rasgam o meu coração há já muito que se desprenderam do teu. Mas continuo a sentir-me à deriva, perdido num mundo que não consigo acompanhar, mesmo que esse mundo me pertença.
Não há já nada que possamos fazer um pelo outro, afinal, há já muito que escolheste o teu próprio caminho; quaisquer sejam as consequências….
Adeus

domingo, junho 10, 2007

Ciclo circadiano

O meu está alterado. Precisava de algum tempo para o endireitar, mas não o tenho.
Obrigado aos que me ensinaram a caminhar. Obrigado aos que me disseram tudo aquilo que eu precisava de ouvir.
[Quem encontra um amigo, encontra um tesouro]
A todos, estarei sempre convosco.

Muito obrigado

sexta-feira, maio 25, 2007

Hoppipolla

Chovia torrencialmente, não obstante estarmos no fim de Maio. As gotas eram pesadas e caíam com estrago em cima do meu guarda-chuva já de si pouco resistente. Posso considerar que nem havia chão - havia um lago cujo fundo foi um dia a rua. Os meus pés chapinhavam alegremete encharcando as calças até ao joelho que começavam a colar-se às barrigas das minhas pernas transformadas numa substância viscosa e fria.
E eis que o meu leitor de mp3 faz soar a música Hoppipolla, Sigur Rós. Uma das minhas favoritas. O céu cinzento desaparece, a chuva acompanha o ritmo e um sorriso aquece-me por dentro. Já não chove, cai água abençoada dos céus.
Os meus pés enchardos estão no mais belo riacho, no topo da montanha, e não numa rua enlameada.
As ervas daninhas a afogarem-se na berma do passeio são flores silvestres da borda de um lago.
O jornal que trago debaixo do braço cheio de más notícias é agora uma harpa, pronta a tocar músicas maravilhosas.
Por aqueles breves instantes os meus problemas desapareceram. Todo aquele chumbo que tenho no corção levantou vôo enquanto aquela música soava.
Estava leve e livre e feliz.
Cheguei a a casa.
"Estás toda encharcada!", escandalizou-se a minha mãe. "Se tinhas vindo 10 minutos mais cedo escapavas a este aguaceiro."
Ainda bem que não vim.


[brosandi
hendumst í hringi
höldumst í hendur
allur heimurinn óskýr
nema þú stendur

rennblautur
allur rennvotur
engin gúmmístígvél
hlaupandi inn í okkur
vill springa út úr skel

vindurinn
og útilykt af hárinu þínu
ég lamdi eins fast og ég get
með nefinu mínu

hoppípolla
í engum stígvélum
allur rennvotur (rennblautur)
í engum stígvélum

og ég fæ blóðnasir
en ég stend alltaf upp

og ég fæ blóðnasir
og ég stend alltaf upp
]

terça-feira, maio 15, 2007

Letargia

Ai a doce letargia de ter o coração guardado no bolso do casaco.
Caminha-se devagar quando se perde a esperança, pode ser que assim ela se cruze connosco outra vez.


Acabou a queima :D. Isto sim, foi uma semana!
Houve D'ZRT
Houve emoção
Houve música (que é o antónimo de D'ZRT)

E sobretudo,
Houve como, graças a Deus, na minha vida sempre houve, muito bons amigos.
Que quieta felicidade estar convosco.

quarta-feira, maio 09, 2007

Queima [2]

Esta semana é muito particular. Não tenho aulas (IUPIII) e está a decorrer a semana académica do Porto.
Tudo seria bem mais giro se não tivesse de estudar anatomia, não é verdade, mas eu conto com o vosso apoio :D.
Ontem não consegui ver o meu Quim, quando cheguei ao queimódromo já ele tinha partido. Mas, ainda há D'ZRT no cartaz, e eu... tenho bilhete!!

O depôr das armas

Porque nenhuma luta é mais difícil do que eu travo - contra a indiferença.
Deponho aqui as minhas armas, dispo a minha capa, deixo aos teus pés a minha espada (a que nunca tive) e vou-me embora a pé, descalça porque nem as sandálias me sobram.
Investi demais para perder.

terça-feira, maio 08, 2007

O que me falta?

Para cavaleira ainda tenho a capa mas faltam-me a espada e o cavalo.
Da demanda prefiro não falar...

Fonética

Sempre me dissseram que devia falar sobre isto, mas não posso. Perdi as palavras naquele momento e não voltei a encontrá-las.
Às vezes a desilusão emudece-nos definitivamente. O que podemos dizer? Desiludiste-me? Não sou capaz de compreender? Abriste-me uma ferida no coração? Estas frases são tão mudas que se pronunciam com os olhos. Eu sei que tu viste a luz dos meus olhos a escurecer. E não te incomodaste com isso.
Por isso porque hei-de falar mais se já fui eloquente?
Porque permaneço naquele momento como se o tivesse cristlizado na minha memória, crioconservado no vento gelado que assolou o meu coração. Em todos os momentos ainda estou ali. Exactamente na mesma posição. A sentir a luz a esvaír-se dos meus olhos e o vento a entrar pelas brechas que abriste no meu peito.
Nada me consegue aquecer agora, tenho vento por dentro como uma casa em ruínas.
Sinto remorsos por não ter feito nada e remorsos maiores por ter pensado que não merecias que eu fizesse...
Qual é o antidoto para a desilusão?

De que vale a pena sonhar se os sonhos são mentirosos?


Ainda não dormi direito...

Jóga - Bjork

all the accidents that happen
follow the dot
coincidence makes sense
only with you
you don't have to speak
i feel
emotional landscapes
they puzzle me

then the riddle gets solved
and you push me up to this:

...state of emergency...
...how beatuiful to be!...
...state of emergency...
...is where i want to be...

all that no-one sees
you see
what's inside of me
every nerve that hurts you heal
deep inside of me
you don't have to speak - i feel
emotional landscapes
they puzzle me
confuse

then the riddle gets solved and you push me up to this:

...state of emergency...
...how beatuiful to be!...
...state of emergency...
...is where i want to be...

...state of emergency...

...state of emergency...

domingo, maio 06, 2007

começou

Queima 2007 :D

domingo, abril 22, 2007

Liberdade

Quem me dera estar num morno prado verde, cheio de sol, relva e flores! Quem me dera estar numa bela e verdejante colina cheia de sombras escondidas e um céu azul com umas dóceis nuvenzinhas a pastar calmamente até ao horizonte, com uma belíssima vista para um lago calmo e platinado.
Todo o local teria de ser banhado por um ar plácido onde uma fraca brisa brincaria com os meus cabelos e me refrescaria do sol morníssimo.
Quem me dera estar num desses paraíso de calma e de liberdade, seria com certeza muito melhor do que estar aqui presa e abandonada neste desterrado lugar sem sol nem flores, sem relva nem lago, sem brisa nem montanha; quem me dera poder sair e voar por esse mundo fora, ser livre, verdadeiramente livre!

Inês Maio – Outubro/Setembro 2003



Como eu gostava das aulas de inglês =D. Fiquei de castigo ou lá o que foi por não só estar a escrever durante a aula como também passar o meu caderno à Sara para ela ler. E pensar que escrevi a Vespertine nas aulas de português... O que me valeu é que a professora não leu...

Nasceste numa manhã como se fosse um lugar branco

Nasceste numa manhã como se fosse um lugar branco
e as mãos entranharam-se em ti para te dar à luz.
Mas não te deram asas no dia em que nasceste.
Nem te deram luz. Deram-te uma ferida e um coração
de carne e tiveste de aprender a ver através das
superfícies. Não te disseram que morrerias, nem
te deram um lugar branco onde pudesses morrer.
Tiveste que aprender que nunca é de manhã quando
se morre e que as mãos já não se entranham em ti,
mesmo que morras luminosamente.

Deram-te à luz,
mas não te deram asas no dia em que nasceste. Nem
te deram luz. E tiveste de aprender sozinho o ofício
de morrer. E um dia pareceu-te excessivamente escuro
o mundo, excessivamente escuro para ser manhã. E a luz
a que te deram quando nasceste pareceu-te um clarão
fóssil, excessivamente longe para o ofício de voar.



[José Rui Teixeira, Oráculo]

segunda-feira, abril 16, 2007

Mas que esta?

Tu, como objecto algo distante e muito pouco materializado da minha paixão tens, segundo todos os códigos de honra de permanecer perfeitamente ignorante e silencioso relativamente isso.
Que tipo de paixão platónica neo-medieval posso eu ter por ti se tu sabes, opinas e até aceitas tudo isto? Claro que não sabes, mas mesmo assim descuidaste-te! Ao deixar-me uma clara mensagem de incentivo estás a desonrar-te irreversivelmente.
Não me venhas com argumentos que foi coincidência, que de nada sabias, que decidiste tornar publica aquela impúdica mensagem de claro incentivo por um acaso do destino. Em acasos não acredito eu, ou não te amaria assim. E uma cavaleira não deixa um Senhor desonrado. Compreendes então o dilema em que me deixas?
É gravíssimo que encorajes este amor platónico, corre o risco de se tornar real, de destruir todo o imaginário de uma vida por um amor impossível "Oh senhora minha dade-me antes a Morte" [dizia o meu livro de Português há muito muito tempo].
Bem vêdes Senhor o perigo em que pondes esta simples cavaleira. Não tenho outra demanda que não seja Vossa Senhoria, tirai-me isso e ficarei perdida.
Por favor, não me encorajes, pode ser fatal.


E vem sempre o desprezo "como se eu gostasse de ti de qualquer das maneiras", mas há desígnios que apenas ao coração dizem respeito.

domingo, abril 15, 2007

Um texto antigo

A confusão dos meus dias.

Estou aqui nesta tarde de sábado, depois de muitas horas a estudar matemática e com o meu cérebro perto da implosão, a concluir que todos os meus amigos estão ‘offline’ ou ausentes.
Todos desapareceram sem deixar recado, todos menos eu.
Tiro os óculos, esfrego os olhos para acordar a mente e bocejo preguiçosamente. O que é que eu estou aqui a fazer?
O meu quarto está um autêntico campo de batalha. Os cadáveres dos livros das disciplinas já derrotadas por mim naquela tarde estendem-se pelo tapete quase totalmente oculto por eles. A minha cama acumulou tantos destroços que nem os posso contar. Os inimigos que ainda não defrontei reúnem-se ordeiramente no alto da colina da cómoda, prontos a atacar-me pelas costas. Os armários juntam-se a um canto, cheios, a abarrotar como bombas prestes a explodir, para negociar a paz comigo. O puff também ele mutilado e pejado de destroços dos vencidos fora abandonado num local perigoso. Sem dúvida que o pior é a minha secretária: o teclado do computador equilibra-se precariamente no canto, como um pára-quedista desafortunado; as pilhas de papéis deixam, de vez em quando, que um elemento das suas fileiras tombe por terra; as aparas de borracha reúnem-se em montes que se assemelham a tufos de erva maltratada; em frente a mim o canudo da minha “compostela” ergue-se como uma torre de aviação e o monitor, ladeado pelas colunas é o meu quartel-general.
Chega aos meus ouvidos a voz sussurrante do Chris Martin “Hoping that everything’s not lost”, irónico, sem dúvida, é tudo o que eu não espero, aliás já não espero nada. Tudo está já perdido, com todas aquelas debandadas das minhas tropas nada há a fazer… “Todos offline”, pensei, “ e agora, o que vou fazer sem ninguém para me ajudar. Tenho um exército de livros a atacar-me, por certo vou ser vencida!”.
Suspiro e volto-me desconfortavelmente na cadeira, tenho de negociar as tréguas, não posso continuar assim, mas eles não parecem dispostos a um acordo, o que fazer?”
Parto à batalha, que afinal já está a acontecer, estou desde o início da página a defrontar-me com o general “língua Portuguesa” e ganhei!


Inês Maio Gonçalves

29/05/04



Sempre gostei dele ;P

As batalhas que travamos

Por todas as guerras sem sentido que chacinam milhares de inocentes.

Se centenas de soldados se perfilassem mortos, ensaguentados, com os seus lindos uniformes rasgados, cobertos de sangue, com as suas armas descarregadas, os olhares fixos no chão e os braços caídos seriam um espectáculo impressionante.
Se todos esses soldados se abraçassem às suas famílias a partir dos seus caixões, se os seus lábios gelados tocassem por uma última vez na pele quente e juvenil dos seus filhos, se todos eles chorassem de novo nos ombros daqueles que os amaram em vida e amarão agora mortos dar-nos-iam naúseas nas nossas consciências pesadas.
Se todos esses mortos marchassem para as cabeças dos que os mataram ao declarar a guerra à paz das suas vidas em nome de deus e outros valores monetários causar-lhes-iam pesadelos de morte. Jamais voltariam a dormir.
Se todos eles clamassem que eram os mortos errados, que tinham sido colhidas as vidas mais inocentes, as que nada tinham a ver com aquele estúpido conflito, as que foram mobilizadas por tiranos (democráticos ou não), encorajados por abutres, se ele gritassem "Só morremos porque não somos os vossos filhos", às suas vozes juntar-se-ia o choro dos vivos que os perderam.
Mas os mortos nao falam, não se mexem, não choram, não marcham. Os mortos estão mortos, mas tão mortos que jamais tirarão o sono aos seus assassinos. Apenas vivemos nos corações dos que nos amam (quer respiremos, quer depois da azáfama metabólica do nosso corpo cessar para sempre). É tão injusto que só sofram aqueles que nos deram a vida. É tão injusto que só morram os filhos dos outros. E os pesadelos nascem nos corações das mães que por um golpe cruel do destino deixaram de o ser - perderam o seu filho. Apenas elas mergulham no sono atormentado de ter a vida em pedaços.
E Deus (o verdadeiro) chora tanto que nem tem coragem de dizer "«Mulher, aí tens o teu filho.» e depois (...) ao discípulo «Aí tens a tua mãe»"[Jo 19, 27] e nenhum discípulo as poderá acolher em sua casa.
E não diz porque espera que tudo acabe, que estas mães façam das tripas coração e incendeiem o Mundo que lhes roubou a razão para viver. Mesmo sabendo que não pode pedir isso, mesmo sabendo que vão ganhar os do costume.
E no entanto quando alguém chama pelo nome de deus e dos outros valores monetários (câmbios apenas ao olho humano) há sempre quem dê palmadinhas nas costas ao assassino, quem grite de júbilo, quem apoie a carnificina.
E nem falo dos civis.
Os mortos estão mortos, mas tão mortos que não entram nos sonhos dos assassinos.
E Deus? Deus chora e espera pelo dia que vamos incendiar o Mundo com o revolucionário conceito de paz.


Porque isto não passa de uma fantochada para alguns ganharem muito à custa da vida dos outros. Que triste teatro que encenamos.

Os mortos estão mortos, mas tão mortos...

Mesmo sobre coisas sérias

Às vezes na nossa vida decidimos abruptamente não deixar de ser adolescentes. Passo a explicar: por algum motivo que nos é alheio achamos que temos uma causa pela qual devemos lutar. Por mais que isso pareça absurdo numa sociedade em que a mentira vale tanto que nem o nosso Presidente da República acha grave que o Primeiro-Ministro seja uma fraude. Quanto a isso não avanço mais, com certeza que muitos apoiarão o Sr Primeiro-Ministro e não tenho interesse em transformar este blog num campo de batalha por causa de um simples indivíduo.
Há portanto alturas que sentimos que devemos lutar por aquele motivo, porque de facto nos incomoda, porque temos de mudar.
Hoje à trade estive a ver um programa de televisão sobre Fátima e fiquei com a nítida sensção que (embora não tenha sido neste momento revelador que cheguei a esta conclusão, já tenho vindo a pensar nisto há vários anos) existe um paganismo vigente entre os católicos que é encorajado pela própria igreja. Enfim, mas deixemos a adolescência de lado e está tudo bem outra vez.
Esta grande introdução foi portanto inconclusiva, apenas um desabafo altamente desinteressante.
Como correu a Páscoa? Bem? Grandes férias, não?
Eu gostei, sabe sempre bem descansar.
Sexta feira estive com a Mariana, com a Ana e com a Sofia, que saudades que tenho delas!*** Beijinhos

De volta ao trabalho

sexta-feira, abril 06, 2007

Sentir-me cinzenta

"Estás com má cor. Estás preocupada?"
Não vejo porquê, mas estou muito.
Tira-me o sono, a fome, a vontade.
E preocupo-me com isso.

quinta-feira, abril 05, 2007

"What Goes Around... / ...Comes Around Interlude"

Hey girl, is he everything you wanted in a man?
You know I gave you the world
You had me in the palm of your hand
So why your love went away
I just can't seem to understand
Thought it was me and you babe
Me and you until the end
But I guess I was wrong

Don't want to think about it
Don't want to talk about it
I'm just so sick about it
Can't believe it's ending this way
Just so confused about it
Feeling the blues about it
I just can't do without ya
Tell me is this fair?

Is this the way it's really going down?
Is this how we say goodbye?
Should've known better when you came around
That you were gonna make me cry
It's breaking my heart to watch you run around
'Cause I know that you're living a lie
That's okay baby 'cause in time you will find...

What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around

Now girl, I remember everything that you claimed
You said that you were moving on now
And maybe I should do the same
Funny thing about that is
I was ready to give you my name
Thought it was me and you, babe
And now, it's all just a shame
And I guess I was wrong

Don't want to think about it
Don't want to talk about it
I'm just so sick about it
Can't believe it's ending this way
Just so confused about it
Feeling the blues about it
I just can't do without ya
Can you tell me is this fair?

Is this the way it's really going down?
Is this how we say goodbye?
Should've known better when you came around (should've known better that you were gonna make me cry)
That you were going to make me cry
Now it's breaking my heart to watch you run around
'Cause I know that you're living a lie
That's okay baby 'cause in time you will find

What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around

What goes around comes around
Yeah
What goes around comes around
You should know that
What goes around comes around
Yeah
What goes around comes around
You should know that

Don't want to think about it (no)
Don't want to talk about it
I'm just so sick about it
Can't believe it's ending this way
Just so confused about it
Feeling the blues about it (yeah)
I just can't do without ya
Tell me is this fair?

Is this the way it's really going down?
Is this how we say goodbye?
Should've known better when you came around (should've known better that you were gonna make me cry)
That you were going to make me cry
Now it's breaking my heart to watch you run around
'Cause I know that you're living a lie
But that's okay baby 'cause in time you will find

What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around
What goes around, goes around, goes around
Comes all the way back around

[Comes Around interlude:]

Let me paint this picture for you, baby

You spend your nights alone
And he never comes home
And every time you call him
All you get's a busy tone
I heard you found out
That he's doing to you
What you did to me
Ain't that the way it goes

When you cheated girl
My heart bleeded girl
So it goes without saying that you left me feeling hurt
Just a classic case
A scenario
Tale as old as time
Girl you got what you deserved

And now you want somebody
To cure the lonely nights
You wish you had somebody
That could come and make it right

But girl I ain't somebody with a lot of sympathy
You'll see

(What goes around comes back around)
I thought I told ya, hey
(What goes around comes back around)
I thought I told ya, hey
(What goes around comes back around)
I thought I told ya, hey
(What goes around comes back around)
I thought I told ya, hey

[laughs]
See?
You should've listened to me, baby
Yeah, yeah, yeah, yeah
Because
(What goes around comes back around)


Prometo que não voltarei a dançar/cantar nas aulas de intromed. Sobretudo pimba!

[A culpa é da Daniela]

[não não é, é minha mesmo]

Nhé...

Das posições anatómicas dos monitores

O post não tem nada a ver com o título, como seria de prever. Ninguém tem culpa de ser disléxico ou até achar que os computadores têm posição anatómica e então a verdadeira esquerda é a direita de quem está de costas para o observador, não é Tiago? Bem não vou ser "mais má" contigo se tu não fores "mais mau" comigo, porque lá no fundo até és boa pessoa (mas no fundo ou posteriormente??).
Tudo isto só para fazer publicidade o explosivo novo blog do Estarreja (FMUP, para quem é de fora, lá do caaampo)
Blog do Estarreja, de momento ainda não tem muito conteúdo, mas também estamos a começar não é? Muito blog para ti!

O que tenho eu para dizer? Já começaram as férias da páscoa, upa upa, muito que fazer como o costume, mas vai chegando algum tempo para descansar.
Bem acho que com isto vos deixo!

quarta-feira, abril 04, 2007

Não sei o que pensar

Sobre a nova Skin.
Falta-me o meu braço direito para decidir.
Skin velha ciosamente guardada...
A vida é um mistério.

domingo, abril 01, 2007

Novo?

Queria peguntar o que acham.
Devo mudar a skin para esta:

Preview

Preview


Ou não?

nhe.....

terça-feira, março 27, 2007

Internal features of the heart

Continuo com aquele humor primaveril: riso fácil, frases longas e muito elaboradas, preguiça deleitosa.
Como um sol que brilha.
Ai e a vontade de falar sem ter nada para dizer.
De rir sem ter nada para rir.
De voar e viver acima das nuvens num qualquer lugar azul claro de poemas muito bonitos, muito leves.
O não estar atento ao que me dizem por estar demasiado ocupada a fingir-me apaixonada (porquê? pela vida inteira!).

É nos tempo de sol que vemos as nossas manchas, que nos apercebemos das nossas dificuldades "Buracos negros, só conheço os que há nos corações dos homens".
Tanto tempo passei a tentar ficar sozinha que me esqueci como é que se está com quem amamos. O dia em que percebemos que já não sabemos o que significa o mais estranho dos verbos ('Amar', julgo que é assim que se diz em português) é simplesmente o mais triste da nossa existência, o que mais vida nos rouba (rouba ou percebemos que a perdemos?).
"Imaginem a pouca qualidade de vida de alguém que está privado de todo e qualquer contacto físico" dizia um professor meu. Como imagino tão bem. Há alturas em que me apercebo que desaprendi a ser carinhosa em algum ponto da minha jornada. E sinto-me o mais miserável dos seres. E tento escondê-lo, mas só piora. E sinto-me mal. E afasto-me mais. E esfrio. E tenho ainda mais medo que os outros me vejam, me sintam, que de alguma forma possam ter a consciência que eu nunca tive do meu ser.
"Quando dizemos que conhecemos alguém pode ser por dois motivos:
Conheço-te porque te salvei. Porque te conheço profundamente.
Ou conehço-te porque te matei. Porque já não espero mais nada de ti «já te conheço»" Não é bem assim, mas o conteúdo está aí. Tenho sempre medo que me matem e nunca me apercebo que me estou a matar a mim mesma ao esconder-me. É um suicídio não esclarecido, deixem-me pelo menos pensar que tenho essa atenuante.
E "Não há Primavera que rompa esta tarde de Outono que eu trago comigo. Sei que não sobreviverei por muito tempo à morte dos meus sonhos..."
E sinto-me despida.
E sinto-me perdida.
E não sei para onde ir, o que fazer.
"Continuo a andar"

Excertos citados: José Rui Teixeira: Milagre, vários (discursos)

sábado, março 24, 2007

Sobre...

E era uma vez um post sem título. Esse post dizia coisas bonitas como:

1)A Excelsis disse e está dito. Obrigada Adriana és um amor. Tu, a Sarinha e a Catarina em especial que têm conspirado muito connosco simples Repolhos para acolher a vossa excelsitude, são muito bem-vindas por esta horta.

2)Um post fixe do Bernardo, nem quero acreditar! O teu post é mesmo giro. E aclamado. E tem Fernando Pessoa. É um post como manda a lei.

3)O Manifesto dos Repolhos. Será como uma Magna Carta, uma síntese do que é um verdadeiro Repolho. Já está a ser elaborada pelos conspiradoes major da nossa grande família.

4)As conspirações. Não ficarão por aqui. Enchem-me a alma e dão-me alento para o dia-a-dia. Quando não conspiro fico murcha.

5)Sem conspirar. Candidatei-me a sabe-lá-Deus-o-quê no Forum dos Negative.
Consultem o meu projecto eleitoral
aqui. Estou a ganhar!

6)Dos projectos de investigação. Parece que estão a acabar. Baba, ranho e choro venham.

7)Da FMUP. Há baconal. E mais nada. O regresso do mito para breve.

8)Das MiB. E viva nós. Somos uma organização ainda mais secreta que os Repolhos INC...

9)Dos beijinhos. A todos, em especial ao Bernardo, Mina, Death angel, Pikas, KaKa, Adriana e Sarinha *********

terça-feira, março 20, 2007

A.importância.de.conspirar

Notícia de Última Hora!



Conspirar aumenta a longevidade

É uma verdade, meus caros, a conspiração aumenta a qualidade de vida do indivíduo, a menos que ele conspire contra governos autoritaristas. Aí, só aí a vida pode ver-se negra.
De resto a conspiração faz bem, como diz o já citado estudo de
Repolhos et al, 2007.
Todo o ser humano equilibrado deve conspirar pelo menos uma vez por dia, seja acerca das flores do jardim e do seu pólen deveras suspeito, seja acerca de conspirações que já nem se lembra sobre insectos de diversas famílias filogenéticas.
Enquanto se conspira criam-se novas amizades. Como eu fiz com a Nestlé no post sobre o Twix. Eles não sabem quem eu sou, mas se soubessem já me odiavam!
É importante que as crianças conspirem mais três horas por dia que os adultos para o seu desenvolvimento psiquiátrico ser pleno.
Ao que parece as estúpidas teorias da conspiração não são assim tão estúpidas: quem as fez é que não tinha mais que conspirar e temeu pela sua saúde!

Claro que depois há casos extremos. De gente que conspira contra regimes políticos. De gente que conspira sem imaginação nenhuma. E corre mal. E dá mau nome à actividade.
Mas conspirar com os Repolhos é seguro, advertem os especialistas de vários países.
Por isso, só o Conspirações dos Repolhos é o blog recomendado pelas principais marcas e agências de segurança internacionais!

Confie no verde, conspire connosco!

domingo, março 18, 2007

The Cure - Boys Dont Cry



I would say I'm sorry
If I thought that it would change your mind
But I know that this time
I've said too much
Been too unkind

I try to laugh about it
Cover it all up with lies
I try and Laugh about it
Hiding the tears in my eyes
'cause boys don't cry
Boys don't cry

I would break down at your feet
And beg forgiveness
Plead with you
But I know that
It's too late
And now there's nothing I can do

So I try to laugh about it
Cover it all up with lies
I try to laugh about it
Hiding the tears in my eyes 'cause boys don't cry

I would tell you
That I loved you
If I thought that you would stay
But I know that it's no use
That you've already
Gone away

Misjudged your limits
Pushed you too far
Took you for granted
I thought that you needed me more

Now I would do most anything
To get you back by my side
But I just Keep on laughing
Hiding the tears in my eyes 'cause boys don't cry
Boys don't cry
Boys don't cry

Don´t Cry.

sábado, março 17, 2007

Nomes que não vão a lado nenhum

Esta é a lista do nome dos produtos que eu acho tão maus que nunca deveriam ir a lado nenhum:

Epaminondas
Sucol
Carpex
Blanka
Regina (isto faz lembrar gasóleo, não chocolates)
Amukina
Olex para cabelo


A preencher...

A chegada da Primavera e tantas outras coisas agradáveis

Estou mais uma vez fascinada pelas condições climatéricas de Portugal continental.
A chegada da Primaver nunca me entusiasmou tanto na vida, tinha mesmo saudades do sol, da relva, da luz... Dessas pequenas coisas que tanto importam.
Continuo com o Writer's Block, não vou conseguir dizer muito mais, mas pelo menos já estou mais calma por ter expresso meia dúzia de estupidezes.
Lálálálá que post mais Heidi.



Repolhos Rock _4ever_


PS- Primavera entediante.

Santigao fica a uma distância imperfeita de Jerusalém

quinta-feira, março 15, 2007

[WB]

Estou em desepero.
Não consigo escrever nada.
Nem histórias das MiB.
Nem posts do blog.
Esta terrível sensação de pânico, asfixia, ansiedade consome-me, tira-me o sono, não me dá tréguas.
São verdadeiros sintomas de privação, de dependência.
Estes bloqueios superam-me, são mais que eu, deprimem-me e oprimem-me.



Acabo sempre por falar deles.

domingo, março 11, 2007

sábado, março 10, 2007

Foi um dia de Verão

Enganou-se.
Este dia chegou adiantado, trocou a data e veio neste fim de inverno.
Que sol fabuloso! Apetece dormir à sombra, não fazer nada para além de viver. Apetece fugir da cidade e olhar o verde.
Só na imaginção é possível...

quarta-feira, março 07, 2007

Perfil by Hugo

Encontrei o seguinte perfil no blog do Hugo e decidi preenche-lo:

Cidade: Porto;
Idade: 18;
Moral: Liberal;
Gosto: Cinema;
Gosto secreto: Politica *blushes* e Arte;
Personalidade: Ansiosa, eferverscente, sonhadora;
Ideologia: Não classificável, moderada;
Disponibilidade: com muitas reservas;
Música: Toda! Toda a que puder ser ouvida e sentida;
Livro: Todos os que puderem ser lidos, todos os que tragam algo de novo, todos os que ousem mudar alguma coisa;
Filme: O Fabuloso destino de Amèlie Poulain (mudou a minha vida também!);
Serie: Sitcom britânico de qualidade, por favor :D;
Animé: Samurai X, a paixão da minha adolescência *blushes*;
Revista: National Geographic e Visão;
Passatempo: PC, design gráfico (whatever...), culinária, escrever!!!;
Planos: Investigação cientifica;
Em Dúvida: Ponho eu causa toda a minha vida a todo o momento;
Vício: PC;
Essencial: Internet, amigos, comida e sobretudo serenidade;
Imprescíndivel: Paz;
Prescíndivel: Fumo *blugh*;
Dogma: Acredita nos teus sonhos, toda a vida é pouco quando se luta por eles;
Pessoas: Amigas :D;
Problemas: Paranóia, irritabilidade;
Blogue: O mais importante :D, o melhor, o mais bonito, o meu blog! ;);

ficou estranho LOL.

terça-feira, março 06, 2007

Os efeitos nocivos do Twix e seus conservantes (preservatives do inglês)

Cloaca
Este post é dedicado à Catarina, de seu cognome a doida, uma verdadeira MiB, que o encomendou.

Todos sabemos que o Twix tem na sua composição três ingredientes mantidos no mais absoluto e rigoroso segredo. Após uma árdua investigação com a ajuda de muitos repolhos meus amigos, da elaboração de um estudo de amostras randomizadas, liguei a televisão e descobri quais eram:
Chocolate
Biscoito
e
Caramelo

Chocante, não é? Quem o adivinharia apenas por provar quele biscoito de chocolate de caramelo? Eu não pelo menos.
Bom, é claro que eu não ia fazer um post por tão pouco! Para mim é essencial fazer denúncias de conspirações a cada post, mas desta vez vou fazê-lo a uma muito maior escala.
O assunto que nos traz aqui hoje meus amigos é o seguinte:
SPUTCHPUFPUF
Tenho vindo a saber...
Tá-se a ouvir aí em cima? Tá-se? Ok.
Tava eu a dizer que tenho vindo a saber, por fontes muitíssimo dúbias que o Twix anda a usar consevantes de formas muito pouco correctas nos seus biscoitos de chocolate com caramelo.
Porque digo isto? Parece-me óbvio! Após a observação de certos exmplos há muito viciados naquele veneno corrosivo concluo que há algo de errado naquela porra.
Ouvi então dizer que eles andavam a pôr testículo de javali com chá de urtiga e percebi tudo meus amigos, percebi tudo! O problema está na química, porque os javalis dão-se mal com as urtigas e os efeitos são desastrosos!
Mas nada disto é grave meus amigos. Vós podeis não saber, mas aquilo a que se chama vulgarmente 'remédio dos ratos', veneno portanto, é o melhor conservante disponível no mercado contra dragões de Komodo, o que faz sentido porque Komodos há muitos neste Mundo, excepto aqueles que estão em vias de se extinguir. Sendo assim, o 'remédio dos ratos' é amplamente utilizado no vá lá, Twix.
Falar-vos-ei agora dos efeitos secundários deste cocktail contido num tão aparentemente inocente biscoito de chocolate com caramelo.
São muitos e incluem:
Demência;
Perda de cabelo;
Unhas verdes;
Demência;
Hipergonadismo;
Repetições;
Demência;
Senilidade;
Hipotensão;
Ar de parvo;
Hepatoestearase;
E mais umas coisas que eu devia ter aprendido nos seminários clínicos;
etc etc etc.
Pois bem meus amigos. Mas há vítimas mortais, perguntam vocês.
Há vítimas mortais?
Não, porque isto não mata.
Acho que foi a partir disto que se começou a dizer aquela famosa frase "Não mata, mas engorda...!"
Faz sentido...



E pronto, eis uma nova conspiração elaborada com a Catarina, já sabem, nada disto é verdade e com isto não pretendo fazer qualquer publicidade negativa à marca ou ao chocolate, sendo então apenas e só um disparate pegado como tudo que aqui aparece.
A única verdade? Devo ter engordado aí uns três quilos a fazer isto, dada a quantidade de chocolate que ingeri.