Luís Vaz de CamõesAlma minha gentil, que te partisteTão cedo desta vida, descontente,Repousa lá no Céu eternamenteE viva eu cá na terra sempre
triste.
Se lá no assento etéreo, onde
subiste,Memória desta vida se consente,Não te esqueças daquele amor
ardenteQue já nos olhos meus tão puro
viste.
E se vires que pode merecer-teAlguma cousa a dor que me ficouDa mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,Que tão cedo de cá me leve a ver-te,Quão cedo de meus olhos te levou.
O poema mais triste do mundo, citado pela alma mais melancólica.
1 comentário:
Hey, menina Judite, anime-se, que aqui o Anselmo fica assim pó desanimado quando a menina está nesse estado; anime-se que isto, homens, há muitos; è preciso é procurá-los. Um pouco como a menina procura ossos e potes no seu trabalho e eu notas certas no meu.
Lol, não fiques assim, vive, que a vida é curta e é a única que temos!
Um enorme Bjo*
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