A dor de cabeça que sinto é mesmo crónica, compulsiva, paranóica.
Porque afinal a única razão última e extrema para esta ansiendade é que nada tem de ter obrigatoriamente uma razão.
Porque mesmo que uma pessoa pareça outra da qual sentimos um vácuo gigantesco, um vórtice de nada, mesmo que se riam ou chorem da mesma forma... não são a mesma. E vácuo persiste. Gigante de vazio.
Porque mesmo quando sorrimos temos uma mágoa interior apenas a esconder-se nas pregas da nossa pele juvenil.
Afinal estou enjoada, um enjoo abutre que se aproveita de nós, esperando que caiamos finalmente (mas já não o fiz?).
Afinal não estudar pode ser quase de tanta importância quanto fazê-lo, às vezes dá vontade de vomitar. Copiosamente (perdoem-me o termo nada agradável, mas assim é a vida).
Só quero mesmo exalar um suspiro e desaparecer. Devagarinho, não tem de ser tudo de uma vez! Tapo primeiro os ouvidos e fecho os olhos.
E que o vento me leve também.
Porque estou tão confusa? Se soubesse não estava.
quarta-feira, novembro 22, 2006
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